
“Arte” todo mundo sabe o que significa, mas a sigla “DB” se manteve inescrutável para o espectador que acompanhou horas de propaganda de um creme cosmético que promete um efeito de “plástica natural”. São depoimentos e depoimentos de mulheres que dizem coisas como “estou estarrecida com o resultado”. Algumas sequer parecem sob o efeito de qualquer produto embelezador.
Já na CNT, por trás do selo “Variedades”, estava o mesmo anúncio de um esfregão “cem vezes mais rápido” na difícil missão de acabar com “pó, areia, grãos, cacos e até pregos”. Pregos? Gente, que público alvo é esse? Que Deus nos proteja. De segunda a sexta, a CNT tem “Infomercial” das 14h às 16h. Das 16h às 21h, entra uma faixa vendida para “Vitória em Cristo”. No fim de semana é pior. Apenas a programação noturna não pode ser classificada como “infomercial” ou religiosa. Mesmo assim, como classificar “Samba de primeira”, “Magnavita” e uma sessão de filmes mais para B?
Na faixa vespertina, o SBT não vende horários. Mas reapresenta “Chaves” e antigas novelas ad nauseam.
Ninguém merece.
Ninguém merece.
FONTE: O GLOBO
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