
It's only pop and
roll!
Em Balacobaco Rita Lee retoma pop alegre que conquistou o país
Em Balacobaco Rita Lee retoma pop alegre que conquistou o país
por Beto Feitosa

Condenada a ser feliz e apaixonada, Rita Lee nunca perde o rebolado e apronta
das suas. Depois de fazer sucesso viajando Brasil, América Latina e Europa na
cola de um CD em que transformou os Beatles em bossa nova, muitos pensariam em
um projeto semelhante. Mas ao invés de prolongar a Julie London, Rita prefere
mudar o personagem.
Balacobaco marca o reencontro de Rita com o pop bem sucedido que fez em dupla com Roberto de Carvalho nos anos 80. Se em 1993 ela montou uma banda de rock básica, assumiu a guitarra e fez um CD à la Tutti Frutti, dez anos depois ela revê a fase seguinte e de maior sucesso comercial.
Adepta do pop and roll, Rita Lee não pode ser acusada de repetir fórmulas, já que foi ela quem as inventou no Brasil. Pioneira no rock e no pop, sempre foi fiel ao bom humor e chegada a uma farra musical.
Inventora do que chama rockarnaval, nesse CD Rita contou com a
participação do badalado DJ Memê na produção de Gripe
do amor. Pronta para animar as pistas, vem na mesma linha de Lança
perfume, Pega rapaz, Dias melhores virão, Fonte da
juventude, entre outras marchinhas.
Rita volta a vestir a pele de personagens divertidos. Na faixa-título, Balacobaco, a empregada doméstica conta seu dia-a-dia, medos e garante "A vida é uma sinuca/mas confio no meu taco/meu borogodó/é do balacobaco". A fulana é um rock jovem guarda, resposta da namoradinha de um amigo do Roberto e Erasmo. "No fim quem se deu bem fui eu", diz a nova letra de Rita.
Rita e Roberto também descobrem novas parcerias. A partir de uma crônica de Arnaldo Jabor, Rita adaptou Amor e sexo, que aterrisou direto na novela das oito. Em um saudável encontro de casais, o Hino dos malucos foi composta por Rita e Roberto ao lado de Fernanda Young e Alexandre Machado especialmente para a trilha sonora de Os normais - o filme.
Mesmo agregando novos parceiros, a dupla Rita e Roberto está mais presente que nos últimos trabalhos. Na discografia da década de 90 eles experimentaram novos parceiros. Roberto andou compondo com Arnaldo Antunes e Itamar Assumpção. Rita dividiu músicas com Mathilda Kovak, Zélia Duncan e Ed Motta. Em Balacobaco, assinam sozinhos sete das 12 faixas.
O casal também está lado a lado no set list, nas músicas As mina de Sampa e Copacabana boy. Se a primeira é um rock debochado e bem humorado que diz que "praia de paulista é o Ibirapuera", a segunda é uma bossa-nova com amor e preocupação, "espero que você volte para casa são e salvo". Rita prova que na bossa do novo milêmio palavras como amor, sorriso e flor podem ser trocadas por cativeiro, ferido e bandido sem perder o romantismo.
O
bom humor também está na deliciosa/escatológica/primorosa Tudo
vira bosta, composta pelo humorista e cantor Moacyr Franco. A letra foi
inspirada em um discurso a favor da escatologia defendido por Rita em uma edição
do Saia Justa. Caiu nas graças da roqueira e já andou até freqüentando
seus shows antes de ser gravada.
A Julie London aparece de leve, quase no finalzinho. Comemorando o sucesso do disco anterior, no qual deu ares brasileiros a clássicos beatles, dessa vez Rita e Roberto atacam de bossa and oz e pintam Over the rainbow em cores tropicais.
Quem for procurar a Rita roqueira básica não vai encontrar. Daí até não conseguir se divertir com Balacobaco é um outro papo. O CD de Rita e Roberto pega, entra na pele. Impossível não terminar de ouvir e passar o resto do dia com o refrão de Gripe do amor ou de Balacobaco. Aí só resta colocar no carro e viajar o dia inteiro. É felicidade pura, sem efeitos colaterais.
Balacobaco marca o reencontro de Rita com o pop bem sucedido que fez em dupla com Roberto de Carvalho nos anos 80. Se em 1993 ela montou uma banda de rock básica, assumiu a guitarra e fez um CD à la Tutti Frutti, dez anos depois ela revê a fase seguinte e de maior sucesso comercial.
Adepta do pop and roll, Rita Lee não pode ser acusada de repetir fórmulas, já que foi ela quem as inventou no Brasil. Pioneira no rock e no pop, sempre foi fiel ao bom humor e chegada a uma farra musical.

Rita volta a vestir a pele de personagens divertidos. Na faixa-título, Balacobaco, a empregada doméstica conta seu dia-a-dia, medos e garante "A vida é uma sinuca/mas confio no meu taco/meu borogodó/é do balacobaco". A fulana é um rock jovem guarda, resposta da namoradinha de um amigo do Roberto e Erasmo. "No fim quem se deu bem fui eu", diz a nova letra de Rita.
Rita e Roberto também descobrem novas parcerias. A partir de uma crônica de Arnaldo Jabor, Rita adaptou Amor e sexo, que aterrisou direto na novela das oito. Em um saudável encontro de casais, o Hino dos malucos foi composta por Rita e Roberto ao lado de Fernanda Young e Alexandre Machado especialmente para a trilha sonora de Os normais - o filme.
Mesmo agregando novos parceiros, a dupla Rita e Roberto está mais presente que nos últimos trabalhos. Na discografia da década de 90 eles experimentaram novos parceiros. Roberto andou compondo com Arnaldo Antunes e Itamar Assumpção. Rita dividiu músicas com Mathilda Kovak, Zélia Duncan e Ed Motta. Em Balacobaco, assinam sozinhos sete das 12 faixas.
O casal também está lado a lado no set list, nas músicas As mina de Sampa e Copacabana boy. Se a primeira é um rock debochado e bem humorado que diz que "praia de paulista é o Ibirapuera", a segunda é uma bossa-nova com amor e preocupação, "espero que você volte para casa são e salvo". Rita prova que na bossa do novo milêmio palavras como amor, sorriso e flor podem ser trocadas por cativeiro, ferido e bandido sem perder o romantismo.

A Julie London aparece de leve, quase no finalzinho. Comemorando o sucesso do disco anterior, no qual deu ares brasileiros a clássicos beatles, dessa vez Rita e Roberto atacam de bossa and oz e pintam Over the rainbow em cores tropicais.
Quem for procurar a Rita roqueira básica não vai encontrar. Daí até não conseguir se divertir com Balacobaco é um outro papo. O CD de Rita e Roberto pega, entra na pele. Impossível não terminar de ouvir e passar o resto do dia com o refrão de Gripe do amor ou de Balacobaco. Aí só resta colocar no carro e viajar o dia inteiro. É felicidade pura, sem efeitos colaterais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário